Há uma saida
Quando se pensa que não haverá saída
Pagando a pena sem saber por que, na vida
Ninguém tem pena ou apenas ignora
É nesta hora que a fé é mais convicta
Quando se julga pela simples aparência
Pode estar certo que se comete injustiça
E não é raro ver num tribunal de júri
Um inocente condenado sem clemência
Quando se vê um clarão no horizonte
E uma luz no fim do túnel uma esperança
Uma verdade, uma palavra de criança
Um ombro amigo um conselheiro confidente
(Idal Coutinho 1996)