O trigo maduro e a foice do tempo
A paciência e o último demão de verniz,
Num troféu magnífico;
Galardão de uma vida reservado,
Pra um vencedor sacrífico;
Marcas de uma guerra indesejada,
Na face de um templo pacífico,
Encontro de ocasião e circunstância,
Para um propósito específico.
Depois de deixar a arena sob as vaias do Coliseu,
Combalido gladiador retorna para pegar o que é seu;
A bilha d’água sagrada que apaga o fogo de prometeu,
E a sina da orelha furada, que, conveniente pareceu.
A fonte interna reserva, refrigério de muita sede,
Poderia ser outdoor, mas está entre paredes,
Há reinos cuja coroa, só é vista pela rainha,
Quando arrosta o espelho, ela vê a glória minha.
Desculpe o que está boiando, caso pareça hermético,
trato corpo, alma, espírito, portanto, um tanto eclético,
Quisera que não fosse, quadro obscuro assim como está,
Mas, a suma; o Santo que me tem, e a santa que Ele me dá...