A SERPENTE
De longe vi aquele sabiá triste e desolado,
Lançou um olhar piedoso daquele galho,
O ninho desfeito pela sagaz serpente,
Em plena primavera lhe trouxe o amargo.
A aurora que de luz enche todas as vidas,
Encheu de esperança aquele triste pássaro,
Agora as trevas se dissipam de mansinho,
A estação das flores ensina outro compasso.
Transpira a sua alma sob a luz da alegria,
Reinicia com lucidez uma nova vida sadia,
Quem nunca teve perdas ao longo do tempo?
Com Deus tudo supera e a vida ganha força cada dia!