A SERPENTE

De longe vi aquele sabiá triste e desolado,

Lançou um olhar piedoso daquele galho,

O ninho desfeito pela sagaz serpente,

Em plena primavera lhe trouxe o amargo.

A aurora que de luz enche todas as vidas,

Encheu de esperança aquele triste pássaro,

Agora as trevas se dissipam de mansinho,

A estação das flores ensina outro compasso.

Transpira a sua alma sob a luz da alegria,

Reinicia com lucidez uma nova vida sadia,

Quem nunca teve perdas ao longo do tempo?

Com Deus tudo supera e a vida ganha força cada dia!

NATIVA
Enviado por NATIVA em 23/08/2011
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