APOTEÓSE DA SOLIDÃO
Solidão...,
Angustia.
Abandono...,
Em seu mundo.
A infelicidade, poderá ser o destino,
Que aqui nenhuma criatura merece.
Ás vezes um sim, mas na maioria das vezes ele ouve um não!
Nenhum chôro ou grito...
Só o cheiro da mortalha fria do dia,
Que finalmente por ele já passou...
Só ele, com grilos e a lua...
No banco da praça, na noite fria,
Mistura jornais e cobertor com os seus trapos.
E naquele sôno de sonhos e pesadelos,
Ele aguarda um dia, por um anjo salvador...