Até no Inferno
Quando as flores desfilam no seu tempo
Casos acontecem nas manhãs indefesas
Histórias sem intelecto
Sem início de feto
Perdendo o afeto
E eu, que tanto andei, ainda me invento
São primaveras que vivem de sementes
Pensamentos em sinopses tímidos
Papéis novos não citados
Momentos borrados
Corações cortados
Perambulo nula, então, entre elos dementes
A dilação que aflige este jardim incréu
Socorre a malta de todos os anseios
Regando frutos sem sabores
Corrompidos e incolores
Degustando dores
É quando, de viés, ponho os pés no céu.