*SEIO VAZIO

Na caixa, a boca sedenta de seio
sem saber onde está de onde veio
a criança chora o frio, a tormenta
o corpo que gerou não alimenta

outra mão que ampara veio a si
de tanta gratidão dentro sorri
por fim a Divina providência
abriu as portas enviou clemência

um dia o destino que é incerto
velará pela mão que protegeu
a vida em recompensa faz projeto
retorno há de fluir quem recorreu

ser mãe dom natural livre escolha
ser filho carregando sina a fado
há, se houvesse do filho tal escolha
seria seleção de mãe carinho e trato

Na ciranda de André Fernandes

Sonia Nogueira
Enviado por Sonia Nogueira em 10/05/2011
Reeditado em 10/05/2011
Código do texto: T2960815
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