Inconsciência

Eu quero distância das nuvens,
Do azul celestial.
Não quero flutuar por ares desertos,
Nem vagar entre pensamentos imbecis,
Vermes poluidores que matam a consciência,
Inconsciência de falas caladas.
Destruidores dos tempos, dos vôos intensos.

Células das sociedades, besteiras, verdades nuas,
Tudo é contratempo, é vaidade, tamanha crença.
Nada é ganhador, distúrbios tremendos,
Dores marcantes, cabeças fraquejantes,
Sufoco da vida, da luta em vão, do perdão.
Que perdão? - Todo pecado corrosivo.

                                          Edir Gonçalves
EDIR GONÇALVES
Enviado por EDIR GONÇALVES em 19/02/2011
Reeditado em 05/05/2013
Código do texto: T2801419
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