MENINO DE RUA
Maria Tomasia
Menino de rua, cuja verdade nua e crua,
é não ter onde morar, nem família para se escorar.
Nada tem para comer e dorme sob a luz da lua
- sua cama é um papelão na rua.
A fome já o calejou e o lixo que consegue juntar
não consegue mitigar seu apetite voraz.
Na beira das calçadas, dorme sem sonhar.
Pobre inocente criança, por ela ninguém nada faz.
Os governos de tudo sabem, mas deixam
que o povo assuma as tarefas que são deles.
Os passantes, olham-no com medo e tratam
com indiferença, porque não sofrem isso na pele.
O que fazer para conter tanta miséria
que desfila diante de todos que fingem não ver?
Os vícios do cheiro da cola que entre eles impera
é, também, um problema que precisa-se resolver.
Deus, iluminai os corações do nosso povo
para que não desampare essas pobres crianças,
para que tenham um porvir melhor e não sejam um estorvo,
oferecendo-lhes o essencial que se traduz em esperanças.
.
RJ 12/01/11
Maria Tomasia
Menino de rua, cuja verdade nua e crua,
é não ter onde morar, nem família para se escorar.
Nada tem para comer e dorme sob a luz da lua
- sua cama é um papelão na rua.
A fome já o calejou e o lixo que consegue juntar
não consegue mitigar seu apetite voraz.
Na beira das calçadas, dorme sem sonhar.
Pobre inocente criança, por ela ninguém nada faz.
Os governos de tudo sabem, mas deixam
que o povo assuma as tarefas que são deles.
Os passantes, olham-no com medo e tratam
com indiferença, porque não sofrem isso na pele.
O que fazer para conter tanta miséria
que desfila diante de todos que fingem não ver?
Os vícios do cheiro da cola que entre eles impera
é, também, um problema que precisa-se resolver.
Deus, iluminai os corações do nosso povo
para que não desampare essas pobres crianças,
para que tenham um porvir melhor e não sejam um estorvo,
oferecendo-lhes o essencial que se traduz em esperanças.
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RJ 12/01/11