As mudanças invisíveis (The Invisible Changes)

As mudanças invisíveis

(The Invisible Changes)

Seria um mero engano,

Querer entender e modificar as coisas,

Sem começar por mim,

Um ser falho, que culpa os outros.

Escrevi nas paredes todos os meus sonhos,

E colei na janela todos os rascunhos de meus planos,

Queria tentar entender…como poderia mudar.

Mudei as cores da minha casa,

Desenhei no teto as estrelas que não via daqui,

Comecei a enxergar, como o céu é tão lindo.

Como são valiosas,

As mudanças invisíveis,

Que mudam tudo, sem serem notadas.

Mudei tudo a meu redor,

Comecei a propagar meu riso,

e todos entendiam sem compreender,

que era preciso sorrir mais.

Convidava a todos em meu silêncio

A Trilhar comigo estas mudanças,

E todos queriam sonhar, mesmo sem saber.

Entendi a carência do mundo em viver,

Em compartilhar momentos simples,

Em se sentir livre e seguro.

Sei que não sou um vendedor de sonhos,

Muito menos um Deus querendo livrar o mundo de seus medos,

Sou apenas uma interrogação,

Que surge em silêncio,

Para questionar, se sabemos realmente viver.

Procurei em minha auto-reflexão entender,

Quando é o momento de parar?

Parar para respirar, e viver coisas vãs, mas importantes,

Soltas sorrisos breves e ver estrelas,

Brincar de ser várias coisas…sonhar.

Transportar para a frente de seus olhos, você.

Querer não entender, o que não pode ser entendido,viver.

Sem medos e anseios,

Ficar em silêncio á janela, olhando a chuva.

Esquecer e lembrar,

que já foi criança,

correndo sem rumo,

tentando crescer.