PRISIONEIRO

A beleza que de tí emana

A ternura que vejo em teu olhar,

Onde fulguram dois diamantes

No azul de um céu brilhante,

Como raios de sol a iluminar.

Quando passas sinto a alegria

Surgir nestes lábios ao sorrir.

Sinto o meu peito arder

Como uma fogueira a acender,

Uma onda de calor a me invadir

Este teu sorriso queima como fogo

Quando por mim estás a passar.

Tento lutar, mas que fado

Eis que estou aprisionado,

Preso por este sorriso e lindo olhar

Meiga e perfumada flor

No jardim de sua formosura.

És uma feiticeira ou fada

Pois minh'alma ficou enfeitiçada

Por tí, formosa criatura.

Humilde poeta procurando paz

Que não consegue mais encontrar.

Cativaste-me com tua simplicidade

Alma pura, criatura sem maldade

Flor mulher, sempre a perfumar.

Ademar de Paula
Enviado por Ademar de Paula em 16/11/2010
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