Canção aos Cegos

Ventos e verões,

Sóis de primavera,

Fonte e inspiração,

escultura e tela.

Poesia, canções e sonetos,

O momento inerte,

Súbito o medo.

A ânsia de sonhar,

Luminosa estrela brilhante.

Cantais vivas ao instante,

Diante dos Santos…silenciai.

Pintes em ti teus sonhos,

Beba de tuas inspirações,

Cubra-te com tuas virtudes.

Não enganes a ti,

Não mude,

Nem fique mudo diante dos cegos,

Cantais aos teus ouvidos famintos,

As belas músicas que esperam ouvir.

Não deixe de lembra-los

De como são belas

As cores do sonhos

E quando dormirem

Apague as luzes.