MÂOS QUE SALVAÔ

Rasgastes o meu corpo

A procura do mal

Não o mal da alma

Mais o da carne

Que contamina o sangue

Que destrói as defesas do corpo

Que pode me levar a morrer

Rasgastes meu corpo

Vestido de branco

Com mãos grandes

Mais com a leveza

De uma pena solta ao ar

Com o instrumento certo

Entraste em meu corpo

E arrancastes das entranhas de minha carne

Este estranho corpo ruim

E da morte sertã me deste a vida

Eu lhe agradeço doutor

jorge soares
Enviado por jorge soares em 27/11/2009
Código do texto: T1947551
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