MÂOS QUE SALVAÔ
Rasgastes o meu corpo
A procura do mal
Não o mal da alma
Mais o da carne
Que contamina o sangue
Que destrói as defesas do corpo
Que pode me levar a morrer
Rasgastes meu corpo
Vestido de branco
Com mãos grandes
Mais com a leveza
De uma pena solta ao ar
Com o instrumento certo
Entraste em meu corpo
E arrancastes das entranhas de minha carne
Este estranho corpo ruim
E da morte sertã me deste a vida
Eu lhe agradeço doutor