Covardia Insólita

Qual o fascínio que existe na maldade?

Que estranha ilusão é essa,

Cuja consequência não há quem meça

E que seduz uma parte da humanidade,

Através dos tempos,

Feito um hipnótico lamento...?

Qualifico seu argumento como impronunciável,

Um desperdício de energia lamentável.

Um engodo,

Psíquico lodo

Contaminado,

Mentalmente infeccionado...

Terra morta,

Faca que não corta,

Mas arregaça

E, lentamente, mata!

A história prova sua ineficiência,

Documenta sua putrefata consistência...

Até quando o homem vai se deixar seduzir,

Pelo seu desdentado sorrir?

Valer-se da maldade,

Em qualquer contexto,

Sob qualquer pretexto,

Soa-me como falta de inteligência,

Uma estupidez que desafia a ciência.

Um comportamento esgotado,

Que precisa ser abandonado.

Não existe mais espaço

Para o seu laço.

Já causou estragos em demasia,

Com sua insólita covardia.

A humanidade precisa entender,

Antes de o próximo sol nascer

Que, esse atalho, além de perigoso,

Lúgubre, sinistro e pegajoso,

Leva a lugar nenhum...

É trocar dois por um

E acreditar que está levando a melhor...

A maldade é o ruim do pior!!!

Vicia,

Alicia...

Uma postura como essa tão insana,

Há de ser superada pela condição Humana!

Tenho certeza que somos mais,

Que podemos muito mais,

Que atingiremos muito mais

Sem esse menos!!!

Em nome de todos os nossos ancestrais!!!

Esse texto é um repúdio a tudo que envolveu a morte de Evandro do AfroReggae!

Claudio Poeta
Enviado por Claudio Poeta em 25/10/2009
Reeditado em 25/10/2009
Código do texto: T1885826