Veredicto

Oh! Lágrimas tempestuosas

lambe meus lábios tristes

jorra desse seu divã lânguido

prestes a tomar notas disso

Não tem mesmo pecados

Atire pedras para eu recolher

Pois vou construir castelos

e você irá nele habitar comigo

Sim, não me desvencilho delas

Atingem, derrubam, assaltam

Mas, me levanto das cinzas

Sou novo homem, a Fênix alada

Sou rapina, enfrento tempestades

vôo por alto, não jogo baixo

jogo limpo e limpo o caminho

para que seus pés não se firam

Cuspa o Dragão fogo até nós

mas meu escudo, seu cavaleiro

Sua armadura me faz vencedor

E já não tenho medo.

Botelhinho
Enviado por Botelhinho em 16/10/2009
Código do texto: T1868802
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