Desesperança

Foi em um momento eterno...

Onde um sorriso era esperado,

Onde um sonho seria construído,

Que tudo ressurgiu.

Velhas mágoas,

Velhos sonhos guardados,

Tudo de volta...

Em sinal de que a esperança,

A alegria se fazia pranto...

De que tudo renascia,

Mais forte,

Mais mortal

E incólume dentro de mim...

Foi em um momento de ternura,

Ou o era para ser,

Que um sonho a ser construído...

Virou cinza...

Virou ruínas de uma base,

Sem alicerces concretados...

Estava apenas embasado

Em palavras soltas ao vento...

Que não se propagaram à eternidade...

Como um sonho pode deixar de existir...

Se o carinho ainda está aqui,

Como um sonho pode mudar,

Se as palavras ainda

São ouvidas no eco do silêncio...

Agora é levantar,

Buscar novas realizações...

Retirar o pó da estrada

Que recobre as vestes

Totalmente marcadas...

É olhar para o horizonte...

Construir novos sonhos,

Mesmo que o frio que assola,

Teime em mostrar de que nada somos...

A desesperança corrói,

Machuca e maltrata...

Mas com a ajuda intermitente...

Podemos dar as mãos e

Sonhar que os sonhos

Sempre serão possíveis!!!

Rosimeire de Sousa - 27/02/06

Rosimeire de Sousa
Enviado por Rosimeire de Sousa em 24/04/2009
Reeditado em 21/05/2009
Código do texto: T1556451
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