ASAS DE BORBOLETA
Não estou nem aí...
Vivo andando por aqui.
Por entre a verdade,
O que cerca a realidade.
Afasto-me de você,
Não quero mais te ver...
É melhor esquecer,
Prefiro não mais sofrer...
Esse é o fato,
Estou insegura.
Em tuas mãos,
Não mais segura.
Sou como a borboleta,
Que se liberta...
Do seu casulo,
Voa com asas abertas...
Desatando o elo.
Faço minha fantasia,
Escrevo a minha história.
Essas são as regras,
Esses são os fatos...
Chega de boatos.
Não te obrigo,
A fazer nada...
Que não queira.
Tudo é:
Completa asneira.
E de nada sou obrigada,
Mesmo estando enfeitiçada.
Faço o que quero...
Não tenho tudo,
O que espero.
Crio as exceções,
Do meu coração...
Transformo em ilusões.
Sou como borboleta,
Vôo em tuas asas.
Seguindo os fantasmas,
Com a porta aberta.
Não tenho o que fazer,
O que resta é viver.
Desperto do meu sono,
Não sei...
Não vejo...
Nem sei se ainda existe.
Procuro sonhar,
Então, no meu vôo libertar...
Do desprezo,
Dessa falta de carinho...
Que me atropela,
Pelo caminho.
Sigo me desvencilhando,
Vou em frente ignorando.
Essa falta que me faz,
Nessa saudade que me trás.
Tudo aqui é difícil,
Porém, nada impossível...
De se conseguir.
Sem você...
Tenho que partir,
Já que não podes admitir...
O que tens na alma,
O que trazes no coração.
Sou como borboleta,
Que se liberta...
Do casulo.
Faço minha fantasia,
Crio minha história.
Não me iludo,
Parece fácil,
Pareço forte...
Tão ágil,
Tão frágil...
Ao toque da ilusão.
Distante...
Longe do alcance,
Do toque de suas mãos.