A NOITE ACESA DESCEU
A noite acesa desceu, desceu...
Nas asas de um colibri,
Partiu-se em gotas de vinho antigo.
Farejou-me, quis diluí-me
Pensando que eu era um homem inútil,
Que não sabia contar as estrelas!
Boba, bobalhona...
Passei a vida inteira a ouvir os
Suspiros das madrugadas
A ver o sorriso do sol,
Colher flores na primavera,
Abrir caminho para os pardais,
Tremia de felicidades quando
Olhava as crianças indo à escola,
Nunca destilei ódio e tampouco
Comprei cigarros em bocas patéticas.
Sempre sobrevivi fabricando meus poemas
Com os quais hei de encantar os homens
E receber elogios do senhor supremo: DEUS.
A noite acesa desceu, desceu...
Nas asas de um colibri,
Partiu-se em gotas de vinho antigo.
Farejou-me, quis diluí-me
Pensando que eu era um homem inútil,
Que não sabia contar as estrelas!
Boba, bobalhona...
Passei a vida inteira a ouvir os
Suspiros das madrugadas
A ver o sorriso do sol,
Colher flores na primavera,
Abrir caminho para os pardais,
Tremia de felicidades quando
Olhava as crianças indo à escola,
Nunca destilei ódio e tampouco
Comprei cigarros em bocas patéticas.
Sempre sobrevivi fabricando meus poemas
Com os quais hei de encantar os homens
E receber elogios do senhor supremo: DEUS.