CONFIDÊNCIAS DE UM FANÁTICO





Algo me feriu,
Na porosidade
De receber visitas
Na sala de estar

Na vontade de
Amar as asas
Do tempo

Tive ouro, gado... Fali,

Tanto atravessei as madrugadas
Contemplando um mundo parado,
Juro que, nenhum pensamento
Torturou o meu ego, percebi
Que as luzes da cidade se acendiam
Antes mesmo de lembrar a minha infância,
Total, totalmente...
Minha alma está tão evanescente,
Que se enrola feito espiral
E que às vezes me pego colecionando insetos,

Os tambores, os equinócios magnetizam os
Meus desejos, então neste momento minha alma
Está presa a um objeto que respira paixão
E lubrifica os poros da alegria; O AMOR.
ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 19/01/2009
Código do texto: T1392581
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