TER ESPERANÇA!
Eu tenho um caminho antigo...
Um velho e batido atalho
Cuja picada foi aberta
Nos longínquos e idos tempos
De um período bem lá detrás...
A vereda é consagrada,
Asfaltada e bem sinalizada
Pelas muitas vetustas jornadas
Que executei nela, viajando sem parar
Jamais me esquecerei de várias...
Quando canso do desconhecido
E antevejo uma sombra de morte
Logo procuro esta remota pista...
Ele me levará em segurança
Com a crente certeza de sorte!
Esta estrada é coisa minha...
Só meus pés fazem uso dela
Ela tem um secreto nome
Que jamais minha boca revela
Vai aqui um seu codinome...
Pode ser... Esperança!
Acho este um bom apelido
Pois ela é calçada de expectativas
Assentada em boas promessas
E arquitetada pelos desejos da vida!