OLHAI OS CAMPOS SEM LÍRIOS
Sulcos profundos
Aridez caliente
Terras estéreis
No chão brasileiro.
Visão triste, sem vida
Sem pétalas, sem jazidas
Sem trigo, sem comida
Os filhos desnutridos.
Patrícios tementes
Clemência por vigor
Sangram suor
Não perdem o amor.
Campos desnudos
Não vos cobram sândalos
Só o germe da semente... (o alimento)
Olhai os filhos desses campos.