Sob a luz do luar
Parada diante da janela entreaberta
Sentindo frio do vento sul a soprar
Pensava no desenrolar de uma história incerta
Fitava o céu, em busca do luar
Procurava a lua, mas encontrava apenas nuvens
A inquietação me partia ao meio
Eu queria apenas um tímido brilho para ver
Uma luz amiga para me guiar
Mas a lua, encoberta, não podia me consolar
Lágrimas trilharam caminhos
Caminhos que conhecem de cor,
Caminhos que nem o tempo poderá apagar
E quando eu já me rendia ao desespero,
O vento sul, com pena de mim, se pôs a trabalhar
Mansamente o céu se abriu
A lua surgiu...
E, sob a luz do luar,
Renasceu minha esperança...
E eu me pus a sonhar...