Quem sabe...
Se hoje a brisa morena do anoitecer
Não virá à tua face acariciar!
Quem sabe...
Se nesta noite, nos teus sonhos,
Não ouvirás de mim: - Eu te amo!
Quem sabe...
Se amanhã, ao romper da aurora,
Não pensarás nos meus carinhos!
Quem sabe...
Se na alvorada, no amanhecer,
Não ouvirás os passarinhos comemorarem
O teu sonho!
Quem sabe se o teu sonho
Não será a antevisão de uma realidade!
Extraído do Livro O Silêncio dos Luares