Ainda, apesar de tudo

São meus os carinhos que imagino,

vindos de mãos suaves e macias,

desembaraçando minhas ideias

ao tocarem minha cabeça...

não há o que obedeça,

quando o coração desanda a bater,

acreditando em presságios

que não podem mais acontecer...

sou bruma que se desfaz nas tardes

sob os céus azuis de outro pensamento.

Lanço olhares além das nuvens,

e lá repouso meu esquecimento...

LEONARDO VASCONCELLOS
Enviado por LEONARDO VASCONCELLOS em 06/06/2008
Reeditado em 23/03/2018
Código do texto: T1022294
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