Ainda, apesar de tudo
São meus os carinhos que imagino,
vindos de mãos suaves e macias,
desembaraçando minhas ideias
ao tocarem minha cabeça...
não há o que obedeça,
quando o coração desanda a bater,
acreditando em presságios
que não podem mais acontecer...
sou bruma que se desfaz nas tardes
sob os céus azuis de outro pensamento.
Lanço olhares além das nuvens,
e lá repouso meu esquecimento...