UM BRINDE AO MEU FRACASSO
Meus olhos não deitarão lágrimas
a um passado morto.
Tão pouco meus pensamentos
turvarão meu destino.
Claras foram as manhãs
ensolaradas
em que eu esperava,
as noites enluaradas,
e as estrelas
que eu contava...
tardes perfumadas de esperanças
que nada realizaram.
Ficaram perdidas para sempre
num distante acontecido.
Recordações postas
numa mesa de memórias tolas e vagas.
E assim, manifestadas as feitiçarias,
rezas e pragas,caio por terra
junto com tudo aquilo
o que mais eu desejei...
matando em mim
parte da minha vida
em que apenas sonhei.
No final de um pesadelo,
deu-se tamanho desatino.
E o caminho que era reto,
agora parece torto.
Pouco importa se romperei
outros tratados insanos.
Nunca deixei de cultivar
meus tantos desejos mundanos,
quando deliberadas noções
do que concedi partiram...
e aqueles que ontem,
de mim tanto ou mais riram,
serão os primeiros com quem irei
alegremente celebrar...
eis que, enfim, conseguiram!
Agora, vamos todos brindar...
Meus olhos não deitarão lágrimas
a um passado morto.
Tão pouco meus pensamentos
turvarão meu destino.
Claras foram as manhãs
ensolaradas
em que eu esperava,
as noites enluaradas,
e as estrelas
que eu contava...
tardes perfumadas de esperanças
que nada realizaram.
Ficaram perdidas para sempre
num distante acontecido.
Recordações postas
numa mesa de memórias tolas e vagas.
E assim, manifestadas as feitiçarias,
rezas e pragas,caio por terra
junto com tudo aquilo
o que mais eu desejei...
matando em mim
parte da minha vida
em que apenas sonhei.
No final de um pesadelo,
deu-se tamanho desatino.
E o caminho que era reto,
agora parece torto.
Pouco importa se romperei
outros tratados insanos.
Nunca deixei de cultivar
meus tantos desejos mundanos,
quando deliberadas noções
do que concedi partiram...
e aqueles que ontem,
de mim tanto ou mais riram,
serão os primeiros com quem irei
alegremente celebrar...
eis que, enfim, conseguiram!
Agora, vamos todos brindar...