Tempo ao tempo

Enquanto desejava a paz, teus olhos miravam a minha derrota.

Ei de estar tão apaixonado, a ponto de enloquecer de ardor...

Fazer-te-ia mulher feliz. Donde possas ou pudesse contê-lá em meus braços ( colo amado).

Você jamais estaria desprotegida.

Jamais permitiria que uma lágrima sequer, rolasse em teu rosto virgem.

Dei tempo ao tempo, e no mesmo instante, percebia o erro fatídico cometido.

Era luz, fogo, alma reluzente.

Por longos e longos anos, doei o que não tive.

Dei tempo ao tempo e perdi tempo.

Aprendi a administrar voltas.

Beber do suor produtivo.

E esquecer dos que porventura fossem passageiros.

Lembrando de mim agora!

Chanceler crivo

Chanceler crivo
Enviado por Chanceler crivo em 10/07/2023
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