Deusa
Na minh'alma retida, eternos grilhões
Saia-branca lasciva
Boca rosácea me sepulcra
Extático por amor de ilusões
Freya maldita,
Áurea cândida de luxúria
Num sorriso infame
Mon corps, consome...
Corpo vítreo em atrito, me fere
Essa dor, me enlouquece
Em tua madeixa, me perco
Sua volúpia... eu desejo.
Meu caminho: odiar te amar
Ainda sim, se te matar
Ébrio sanguinolento, te beijaria às frias
Ainda vil, acaricio tuas vísceras
Amar-te-ia até à morte, mon méprisable.