SUICÍDIO DE SONHOS

Soberana onipotente domina e vive

Tudo que mata, que fere e que morre.

Manifestação do pior pesadelo

Irônico, covarde e desumano.

A decepção humana mórbida

Desfaz ideais, destrói sonhos, mata.

Odeio ser acorrentada ao capataz

Chicoteia, grita, humilha e desonra.

Ser retidão a você é sarcástico

Miserável face da Terra. Lixo, nada!

A quem diz que ama e que amou

Mentiras contadas que acredita-se.

De onde sai maldade, sacanagem

Por quê tudo que representa nada?

Desperdício pensar que boa ação

Ilusão dos bestas, idiotas e otários.

Morte é como a alforria das dores

Pertencentes aos sortudos.

Graça de nada ter, nada ser e existir

Inexistência: dom dos que tem sorte.

Desprezo a todo o resto e a mim

Sem valor e dignidade. Mito robusto.

Tudo do que se planta colhe.

Frutos Podres árvore mortas e secas.

Cada folha cai junto meus sonhos

Desgostos, infelicidades e lágrimas.

Sorte de poucos. Morte Inimiga...

Alívio das dores. Fuga de problemas.

Ninguém compreende a depressão.

Busca-se sopro de ar que trará gosto

Pela vida. Chora-se, encolhe-se. Mas,

Quer, não se tem. Desgraça tudo!

ENFRENTAR A VIDA com garra, força, fé

Resiliência e persistência . Viva bençãos!

Samanta Reis
Enviado por Samanta Reis em 16/05/2023
Reeditado em 20/07/2023
Código do texto: T7789986
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