OASIS E MIRAGENS

Dubái riqueza e beleza de realeza

Areias do deserto espalhavam o amor

Leve vento, flácido como os cabelos

Sonhava com a grandeza do amor

Minha rainha linda e perfeita imagem

Reino magnífico de farturas vazias.

Meu amor morreu desértica ao olhar

A cada dia pedaço desmerecia-me

Eu que te queria, já desistia da dor

É que se tornou. Não mereço de ti

Amei loucamente foi meu triste crime

Ter me resguardado, tido orgulho

Sobreviver até o fim sem esmorecer

Por qual motivo eu tanto te amava?

Fui tua mulher, ÚNICA de ninguém!

Seria capaz de me tirar o seu amor

Eu carregaria o peso do mundo

Muitos momentos assim eu fiz por ti.

Que era para ser verdade de mim

Pouco importou. Lixo. Não quero.

Lembro com grande distância

Tamanha estranheza sem honra.

Sentimentos confusos se enchem

Olhos lacrimejando alma dilacerada.

Localiza loucura situação hostil Sequência desagradáveis prazeres.

Sem camelo, oasis, grandes palácios

E sheiks, morri no deserto desamor.

Samanta Reis
Enviado por Samanta Reis em 15/04/2023
Reeditado em 22/06/2023
Código do texto: T7763895
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