Sem esperança
Pies, para que tengo, se tengo alas para volar?
expressão de fortaleza, arte de vida, dada a si mesma em autobiografias de dor, sofrimento, angustia e prisão, refém de si mesma!
com assas em si mesma, voou como um pássaro, como um condor, entre as terras circulantes a linha do Coyoacán.
Esmagada num vulgar vagão de trem, fundiu-se entre engrenagens e metais retorcido, atravessada por ima barra de ferro mortal; sobreviveu
Em si mesma se expôs na sua luta pela vida, pintou-se de bordado com flores, entre cervos, leões e raízes, expos seu coração fora de si, como num açougue de bairro, dilacerado por um amor fulgaz, de seu fragmentado corpo entre ossos, ferros, parafusos e linhas, nasceram estranhas raizes, que buscavam razão, sem contorno, sem jardim ao alcance dos olhos, presa no próprio destino, acorrentada numa cama, buscava em si mesmo um motivo.
sendo uma fortaleza como rocha, como um canhão no meio das batalhas sangrentas, sangrou.
Frágil como uma pétala, sendo levada por uma brisa ao um destino incerto, repousou!