SÉTIMO SENTIDO
No estrépito pungente
Faces engessadas
Tropeçaria em rastros e risos caem da sacada
O néctar cura o paladar e exala
O sofrido espúrio e a malfadada gala
É daí que saem festas
E as caras falsas preparam suas emboscadas
Sétimo sentido apura a voz e cala
No crepúsculo crepitam sons que não me compreendem
Olhares chispam centelhas que não mais me entendem
Ecoam em abismos de águas turbulentas
O sinistro, o pífio, o assombroso vácuo da situação
E faces
Faces que quebram seu reflexo no espelho
E te trazem desperto a realidade
Não percebo
Vermelho...
Desperto!!
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