SÉTIMO SENTIDO

No estrépito pungente

Faces engessadas

Tropeçaria em rastros e risos caem da sacada

O néctar cura o paladar e exala

O sofrido espúrio e a malfadada gala

É daí que saem festas

E as caras falsas preparam suas emboscadas

Sétimo sentido apura a voz e cala

No crepúsculo crepitam sons que não me compreendem

Olhares chispam centelhas que não mais me entendem

Ecoam em abismos de águas turbulentas

O sinistro, o pífio, o assombroso vácuo da situação

E faces

Faces que quebram seu reflexo no espelho

E te trazem desperto a realidade

Não percebo

Vermelho...

Desperto!!

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Alana Linton
Enviado por Alana Linton em 25/09/2022
Código do texto: T7614024
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