CONJECTURAS
CONJECTURAS
(all rights reserved by Zildinha Alckmin)
No meio de tantos devaneios
Me pergunto porque não veio
A olhar-me nos olhos e dar-me sua mão
Talvez tivesse receio
Que pudesse partir ao meio
O meu solitário coração
Tarde demais, ele já está partido
Mesmo sem ter vivido
O que sonhava com este amor
Talvez, se não o deixasse tão escondido
Quem sabe teria florescido
E seria uma bela flor
Não há nada mais a fazer
Por este amor sem reconhecer
O tamanho da sua dor
Este sentimento que insiste
No tempo avança e resiste
E me acompanha por onde eu for
Sigo, sozinha em frente
Com tudo que minha alma sente
Levando o meu imenso amor
Talvez por um momento
Caísse no esquecimento
E saísse do meu pensamento
Sem deixar tanto amargor