Ouro de tolo

Garimpeiro do amor, pensei achar um tesouro.

Ledo engano deste homem, era só ouro de tolo.

Nas jazidas de minério desse seu ser sentimento.

Garimpei, me esforcei, mas tudo ao léu, ao vento.

Sonhador só esperava por pepita de valor.

Talvez ouro vinte e quatro

de brilho e forte esplendor.

Parecia uma miragem, uma visão, uma magia.

Ver o brilho que emanava

Dessa pedra que eu via.

Você me era tão cara, preciosa, de valor.

Te bebia, te comia, que cegueira de amor.

Vivia a sua busca, dia e noite, noite adentro.

Aguardando de você só verdade e sentimento.

Exploração desmedida, confesso me destruiu.

Quando vi você com outro, o meu castelo ruiu.

Eu que me achava rico, fui tratado como bobo.

Te achava preciosa, hoje sei é ouro de tolo.

Poemicida
Enviado por Poemicida em 23/01/2022
Código do texto: T7435348
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