MEU REINO POR UMA CANETA

SEM DEMORA UMA CANETA

QUE UM VERSO VÊM A MENTE

NÃO CONVÉM A UM POETA

ESQUECER O QUE SE SENTE

AI DE MIM, POBRE POETA

INCIPIENTE NO RIMAR

HEI DE UNIR POR SENTIMENTO

PALAVRAS SOLTAS NO AR

JÁ QUE ESPERAS ANSIOSO

UM POUCO MAIS HÁ DE ESPERAR

DEUS NÃO DÁ À TODA RIMA

A MAGIA DE ENCANTAR

ME DESCULPE ABUSAR

DE SUA SANTA PACIÊNCIA

AQUI VAI EM VERSO POBRE

MINHA TRISTE EXISTÊNCIA

SEMPRE AMEI SEM SER AMADO

NUNCA AMEI QUEM ME AMOU

HAVERÁ NISSO PECADO?

QUEM DIRÁ QUE NUNCA ERROU?

MIL AMORES RECORDEI

NAS CORDAS DE UM VIOLÃO

DEUS PERMITA QUE EU SOLTE

O QUE HÁ NO CORAÇÃO

BEBI EM CÁLICE DOURADO

A ESPERANÇA DE AMAR

ACHEI NO TEMPO PASSADO

UM ETERNO ESPERAR

fabiano muniz
Enviado por fabiano muniz em 12/11/2005
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