Cingido
Cingido a mim as idolatrias
São como o rio
Que revigorar suas águas
A cada tempo
Mas cada uma fica
Guardada em alguma aresta do imo
Cada paixão consentiu sua marca
Seu sabor de ambicionar mais
Mas a vida fez de levá-los
Para um recinto bem mais aconchegado
Algo bem menos odiado e criticado
Meu imo não tem dono
Não tem vez
Tem marcas permanentes
E prazeres efêmeros
Sem endereço