Delírios de uma quarentena

Quase tudo parado,

O ímpeto das realizações humanas,

A rotina estridente das

engrenagens das máquinas,

As ruidosas vozes

nas estações de trens,

E, no fim da tarde,

Os extasiados gritos

das crianças nos parques públicos...evaporaram-se!

Quase tudo parado,

Exceto a demência galopante,

de um rei bêbado

e perigosamente delirante,

Que fez de sua família

uma milícia imperial,

Que ao invés de ser líder,

escolheu ser do próprio ego,

Um serviçal.

Fabio Kilcher
Enviado por Fabio Kilcher em 01/05/2020
Reeditado em 01/05/2020
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