Delírios de uma quarentena
Quase tudo parado,
O ímpeto das realizações humanas,
A rotina estridente das
engrenagens das máquinas,
As ruidosas vozes
nas estações de trens,
E, no fim da tarde,
Os extasiados gritos
das crianças nos parques públicos...evaporaram-se!
Quase tudo parado,
Exceto a demência galopante,
de um rei bêbado
e perigosamente delirante,
Que fez de sua família
uma milícia imperial,
Que ao invés de ser líder,
escolheu ser do próprio ego,
Um serviçal.