LUA NOVA

Te escondeste na escuridão, cobarde,

Para não me dares atenção, sozinho

Enfrentei o silêncio da noite, já tarde,

Sem sono dentei-me no meu sofá,

Para chamar um tão tímido soninho.

Não respondeste ao meu aflito apelo

Para me dares ânimo para escrever

A minha poesia, com meu maior zelo,

E publicar no meu site para dar a ler,

Aos meus muitos estimados amigos.

Impávida e indiferente tu continuaste

Nesse teu mutismo sádico e cobarde,

Vou a todos disparar o meu alarme.

Para que saibam que és um alarve,

E que a mim tu nunca me enganaste.

Só apareces iluminada quando convém

Para satisfazeres teu capricho pessoal,

Achando que tudo que dás é natural,

E que ficas indiferente nesse teu harém,

Enquanto eu deixei de confiar na tua luz.

Ruy Serrano - 05.01.2020

Ruy Serrano
Enviado por Ruy Serrano em 05/01/2020
Código do texto: T6834828
Classificação de conteúdo: seguro