Amores, desamores e ferrugem
Morena tez reluziu em prata o sorriso tímido,
Escondido em vários anos, história se fundindo.
História ao léu, talvez não escrita, acontecida.
Agora empretejada com o tempo, despercebida.
Ainda há encantos, ainda há graça e cortejos.
Não pra ela. Há recados e suspiros guardados.
Desde quando não há versos e nem beijos?
Só olhares e o silêncio e os braços cansados.
E essa estupidez louca insistente de sonhos,
De bocas e dentes e histórias poucas, irrisórias.
Como frustração boba entre versos enfadonhos.
Destino nada moral entre amores aleatórios.
Amores? Sim! Tudo é amor até desperceber.
Entre a ânsia até o sorriso esvanever, empretejar.
Até o poema esquecido na gaveta, na timeline.
Aquela tez sumir e a lembrança nem apertar.