Pedaços do mundo
O contraste perfeito.
Na existência intrínseca
Se contemplam.
O belo e o feio,
A luz e as trevas.
Perco-me no horizonte infinito,
Vejo o sangue derramado pelo sol
Ficas lua e aprecia este horror
Pois sem tu não haveria dia.
Agora a brisa suave
De uma tenra manhã me toca,
Não a sinto
Cravejado de espinhos está meu corpo,
Cravejado de espinhos está minh’alma.
O dueto desfez-se
O vazio me restou.