O futuro que não me pertence
Eu vejo flores jogadas pela escada
As crianças correndo pela casa
Nas paredes um antigo lembrete
De dois corações inteiros.
Eu vejo a neve caindo lá fora
E o amor transbordando aqui dentro
O vestido branco arrastando pelo chão
E um tapete avermelhado.
Eu vejo o encontro de almas
E vejo a luz dentro da escuridão
Eu ouço a alegria
Eu entro na prisao da minha própria mente
E vejo o que não me pertence:
O futuro que não tem passado e nem presente.