VIVO ENTRE QUATRO PAREDES

Vivo entre quatro paredes, mas...

Espreito através das janelas,

O Mundo hediondo em que vivo,

Quais monstros horríveis

Que se guerreiam na arena da vida,

Não poupando mulheres e crianças,

Indefesas, inocentes e sem guarida.

Comportam-se como irracionais,

Têm forma de amimais,

Parecem vindos doutro Mundo,

Desceram à Terra do céu profundo,

Trouxeram a peste que vitima

Inocentes carentes de estima.

O Mundo não reage,

Deixa-se dominar mansamente,

É vítima de grande ultraje,

Vexame cruel de desgaste,

Futuro duvidoso, incessante.

As turbas de invasores

Não desistem,

Sequiosos de mais vítimas,

Armam ratoeiras e ciladas,

Matam sem dó nem piedade,

Ignoram a caridade.

Ruy Serrano - 04.06.2017

Ruy Serrano
Enviado por Ruy Serrano em 04/06/2017
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