Então é o adeus

A Deus dedico nossos segredos e dias que nunca amanhecerão,

Os olhares que tudo diziam e agora já não;

Já não sei quem somos,

No intervalo entre o sonho e a dor

as palavras se perderam no curto caminho.

Caminho só em passos titubeantes para longe de ti e um pouco de mim

mesma;

Mesma ponte que nos unia enquanto nos separava e lembro de quando todo instante era infinito.

Infinito era o desejo de colar desesperadamente pedaços de almas partidas, divididas e mudas;

Mudas de esperança eu juntei e plantei no fundo deste coração fecundo, ainda pleno de você.