Adeus

O adeus chegou aos ouvidos forte

soou como morte

caixão em cova

era forte a chuva

ainda te via numa curva

nosso amor sumia...

Lágrimas em fendas

um rosto marcava

alguém cantava

a desilusão do amor

que a maldade condecorou

em dor...

Cada vez mais longe

o adeus tocava os sinos da alma

alianças que ficaram

na palma

mãos que agora acenam

o adeus...

Igual a morte

no peito um corte

sangrando a partida

ilusão perdida

castidade da vida.

Acene adeus

laços soltos ao vento,

onde está o seu?...

que dos olhos reflete os meus

na tumba da morte...

Riana Braga
Enviado por Riana Braga em 06/02/2016
Reeditado em 11/09/2016
Código do texto: T5535719
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