Adeus
O adeus chegou aos ouvidos forte
soou como morte
caixão em cova
era forte a chuva
ainda te via numa curva
nosso amor sumia...
Lágrimas em fendas
um rosto marcava
alguém cantava
a desilusão do amor
que a maldade condecorou
em dor...
Cada vez mais longe
o adeus tocava os sinos da alma
alianças que ficaram
na palma
mãos que agora acenam
o adeus...
Igual a morte
no peito um corte
sangrando a partida
ilusão perdida
castidade da vida.
Acene adeus
laços soltos ao vento,
onde está o seu?...
que dos olhos reflete os meus
na tumba da morte...