Aos olhos um olhar
Feito relíquia do tempo
Em torno da escuridão
A aura que tanto desejara
Perdida em meio à solidão.
Rude, pobre e sem sabor
Alegoria em frases perdidas
Rumores em tantas vidas secas
Esperanças ora esquecidas.
Assim em toques ternos
Se faz mais uma lembrança
Ainda e certo como doce
O amargo compreende tua herança.
Envia à tona um olhar
Como sede aos pensamentos
Buscar mais uma vez a Lua
Norma dos sinceros sentimentos.
Aprende da vida, como viver
E que não pode chover pra sempre
Regressa à prece de sua oração
No olhar que solicita
À sanidade que a tudo consente.