Noite embriagada
Meu coração estava tão solitário, tão vazio.
Quando eu menos esperava, tu surgiu...
Achei que iria me dar uma energia nova
Mas só fez o contrário!
A desilusão sempre está presente em minha vida,
Não sei porque ainda não me acostumei a isso...
Meu coração foi brutalmente dilacerado...
Há sempre uma decepção após a euforia!
A alegria durou pouco...
A dor ficou latente.
A lembrança dos bons momentos faz doer o peito...
Os suspiros são cada vez mais profundos, cada vez mais doloridos...
As lágrimas queriam rolar pelo meu rosto,
Mas respiro fundo e não permito.
Se não faço nada, penso em ti,
Se durmo, sonho contigo.
Não consigo te tirar do meu pensamento!
Maldito... Três vezes maldito!
Coração ingênuo, acreditou nos teus beijos...
E agora tudo se acaba, tudo se finda, sem nenhuma explicação,
Pois tu és muito diferente de mim, és minha ilusão!
Não queria ser humana agora, queria ser apenas uma luz...
Uma luz brilhante em tua memória!
Mas acho que nem isso eu sou...
Provavelmente fui apenas mais uma diversão na tua noite embriagada...
Regada a vinho...
Mostrou-me o paraíso e me deixou no inferno, na solidão,
De onde eu não deveria ter nunca saído...
Pois agora não estaria sofrendo pelo teu amor da perdição!
Tu é minha eterna alucinação...