O ENCONTRO do BELO com o SUBJETIVO
O belo é idealizado,
E está nas dificuldades das aves nos primeiros bater de asas,
No desabrochar vagaroso da botão de rosa-rosa,
No perigo do barco ao atravessar a tormenta,
Nas derradeiras chuvas avassaladoras,
Na descoberta do desconhecido,
Na orquestração na floresta,
Na fluidez da singeleza,
Sem surpresas.
O Subjetivo é marginalizado.
E está nas vistosas flores que murcham,
Presentes de guerra espalhados em pétalas de rosas,
Crianças que choramingam,
Trevas incandescentes que encendeiam,
Nuvens sombrias que se entrelaçam,
Impressão surreal das vistas,
Incredulidade do que é visto,
Assombro da mente.
Os ventos sopram o leva e traz,
São itinerantes como as formigas e andorinhas,
Nada diferente do que acreditam ser belo,
que está no alarido esfuziante da alegria;
momentos de algazarra.
As melhores, mais saudáveis,
Memoráveis e belas recordações,
São aquelas que esquecidas ao relento,
Foram esfaceladas pelas gotas de chuvas
E levadas pelas águas das enxurradas.
Quem adormece nas verdades do belo, desperta para as contradições das sementes oníricas que a beleza semeia!
O Filósofo e Executivo: o ruído estridente advindo do objeto comprimido é ato desrespeitoso, jactante e prepotente com aqueles que primam pela reflexão e silêncio. No trânsito evito o máximo buzinar.
O Cafajeste: depende do que se comprime...
O Mendigo: visto que pode ser alívio e..., à toda prova, estou com o Cafajeste e não abro!
A concretude do belo não existe.
A subjetividade advinda dele,
eximindo-a da teoria do "Depende" e da Relatividade,
Talvez, quem sabe!...
Bom dia!
PA