" INQUIETUDE DA ALMA "


Abri o meu peito,
Minhas dores expus a você,
Tornou tão pequeno o meu gesto,
Classificando como indigesto,
O meu jeito carente de ser.

Mostrou-se tão fria,
Causando embaraço,
Exilada em seu mundo,
Enclausura o que sente,
Deixando o meu coração em pedaços.

Na solidão do meu quarto,
O silêncio me tira a calma,
Pois não ver seu sorriso,
Não me enxergar nos seus olhos,
Me inquieta a alma.

 
PauloRobertus
Enviado por PauloRobertus em 15/04/2015
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