DESPEDE-SE DE TI

Os interessados em descobrir o que é e o que não é

Paz no coração berrado de um boi no pasto posto sobre

O solo um violão de frases sem dizer nada que (que me)

Faz sentido algum menino trouxe um rabanete da horta

Do compadre padre da Igreja Católica Romana é,

Às vezes, o melhor jeito de deixar correr aquilo que dá certo.

No final do mês o nosso salário vira um pensamento,

Que de repente, dá um abraço e desaparece de circulação.

(circula ação?) e Por isso mesmo a ação de meu ser se perde.

No tempo e no espaço do coração de quem amo de verdade

Sobre o que realmente aconteceu com aqueles bailarinos

Que, ao invés de dançarem, cantavam as belezas dos luares.

Dos mares azuis de pétalas de flores jogadas no nosso cotidiano

Perturbado de um bando de falsos lamentos

Que só nos deixa de cara-a-cara com problemas

Difíceis de serem resolvidos num simples piscar de olhos

Muita coisa pode acontecer comigo, contigo, com qualquer

Outra pessoa que já faz parte desse escrito dito para

Quem gosta de uma nova poesia

Que se despede Agora de ti.

Aires José Pereira é poeta por gosto e por pirraça que acredita nas palavras transformadoras de homens e de espaço, possui 12 livros publicados. É coautor do Hino Oficial de Rondonópolis, Licenciado e Especialista em Geografia pela UFMT, Mestre em Planejamento Urbano pela UnB, Doutor em Geografia na UFU, professor no curso de Geografia da UFT em Araguaína e membro da ACALANTO – Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense. Também é pesquisador do NURBA.

Aires José Pereira
Enviado por Aires José Pereira em 27/02/2015
Código do texto: T5151855
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