SEM TÍTULO
SEM TÍTULO
Gestos verbalizados
Gritam no fechado ambiente
O som agudo quebra a porcelana
Seus cacos ferem o coração rendido
O oxigênio ameaça abandonar os pulmões
Suspiros profundos buscam esse ar perdido.
Todo o corpo parece tombar.
A mímica continua contundente
Descrevendo palavras impedidas
No íntimo alma chora a dor sofrida
Lábios cerrados voz sucumbida.
JairMartins
17/04/2014 - 06h20