A ÚLTIMA VEZ


É quase desesperador vivenciar a última vez.
Desentidimento sufoca o ser pelo pouco tempo passado.
Derradeiros dias da esperança de encontrar douçura.
Coração desperdiçado em desilusão assusta visita.

Entende situação, mas é realmente a última vez.
Recordações dos dias da necessidade vivida é lembrada.
Dor insuportável aperta o peito pela última vez.
Importante seria se tudo não marginalizasse seres.

Interrogações nas atitudes cometidas sem amor.
Parece grito de guerra nas falas estúpidas, condenação.
Cadê o respeito, consideração, união se nada existe.
Entretanto, foi sempre assim, ninguém opinou.

Boa seria indenização desde há muito tempo.
Insistência perpetuou principalmente sem amor.
Não há como reclamar o agora se falta coragem.
Sendo assim, foi a última vez de presenciar fatos.


 
Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 29/08/2014
Reeditado em 29/08/2014
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