LABIRINTOS
Há em mim um não sei o quê de incertezas...
Vivo a caminhar à procura de saídas...
Soluções... Talvez, para minhas tristezas;
Amargos momentos de saudades doídas...
Tantos caminhos causam-me estranhezas;
Acertos... Erros... Esperanças carcomidas...
Tudo o que acumulei são asperezas
nesse ir e vir de procuras ensandecidas.
Não existe início ou fim... só correntezas
que me levam sem destino pela vida...
Encontrar a felicidade é decerto uma proeza
para quem vive de ilusões já tão envelhecidas...
Nas curvas desses labirintos mi’ alma está presa
como num crivo tecido de voltas e partidas
entre a emoção e a razão e, a maior certeza:
logo serei uma história pelo tempo esquecida...
( Imagem google)